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sexta-feira, 8 de abril de 2011

CULTURA DO MÉXICO

DIA DE LOS MUERTOS

No México contemporâneo, temos um sentimento especial diante do fenômeno natural que é a morte. A morte é como um espelho que reflete como vivemos e nossos arrependimentos. Quando a morte chega nos ilumina a vida. Se nossa morte precisa de sentido, tão pouco sentido teve a vida, "diga como morre e te direi como é".
Máscara usada no dia de los muertos
Fazendo uma comparação com os cultos pré-hispânicos e a religião cristã, se sustenta que a morte não é o fim natural da vida, se não uma fase de um ciclo infinito. Vida, morte e ressureição são os estados do processo que nos ensina a religião cristã.
O desprezo, o medo e a dor que sentimos diante da morte unem-se ao culto que profetizamos. A morte pode ser uma vingança da vida, porque nos liberta daquelas vaidades em que vivemos e nos converte, no final , a todos por igual como somos, um monte de ossos. Então a morte vem, jocosa e irônica, a chamamos de "esqueleto", "ossuda", "dentona" , "a magricela", "la parca". Ao ato de morrer damos definições como "petatearse", "esticar as canelas", "fugir", morrer. Estas expressões só permitem brincar e criar mais brincadeiras com refrões e versos. Nossos jogos estão presentes nas caveiras de açucar, recortes de papel, esqueletos coloridos, piñatas de esqueletos, marionetes de esqueletos e quando fazemos caricaturas ou historinhas.
Dia de los Muertos

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