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segunda-feira, 28 de março de 2011


Os mexicanos poderiam viver dois meses a mais se respirassem um ar mais limpo, informaram ontem pesquisadores americanos da Universidade de Harvard à agência AP. Um relatório apontou que a vida de 7,6 mil pessoas foi encurtada por doenças oriundas da poluição atmosférica entre 2001 e 2005, alcançando 1,6% no índice anual de mortalidade no México.

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Os mexicanos poderiam viver dois meses a mais se respirassem um ar mais limpo, informaram ontem pesquisadores americanos da Universidade de Harvard à agência AP. Um relatório apontou que a vida de 7,6 mil pessoas foi encurtada por doenças oriundas da poluição atmosférica entre 2001 e 2005, alcançando 1,6% no índice anual de mortalidade no México.

A expectativa média de vida - 72,3 anos para os homens e 77,8 para as mulheres - seria maior em 2,4 meses se o ar tivesse uma qualidade melhor nas zonas urbanas, explicaram os cientistas em artigo divulgado na revista Proceedings da Academia Nacional de Ciências. Gretchen Stevens, Rodrigo Dias e Majid Ezzati, da Iniciativa Harvard para a Saúde Global, utilizaram declarações de óbito e dados de monitoramento da qualidade do ar para calcular o número de mortos por doenças como câncer de pulmão, enfermidades cardiopulmonares e infecções respiratórias.
Conforme a AP, os pesquisadores também estudaram os efeitos causados pelo uso de combustíveis sólidos, como o carvão e a madeira, e a falta de saneamento básico nos índices de mortalidade de famílias mexicanas. Entre 2001 e 2005, cerca de 3 mil pessoas perderam a vida anualmente devido às enfermidades associadas ao uso de água suja, enquanto outras 3,6 mil morreram por causa de combustíveis sólidos. No primeiro caso, a expectativa de vida diminuiu em um mês, e no segundo, em 1,2 meses.
A combinação destes efeitos matou 14 mil pessoas por ano ou 3% de todas as mortes do México. Os pesquisadores estimaram ainda que os mexicanos viveriam quase cinco meses mais se todos estes problemas ambientais fossem resolvidos.
No entanto, o estudo constatou que, embora a poluição do ar afete de maneira semelhante os mexicanos de todas as classes sociais, um número maior de pessoas que vivem em comunidades pobres estão expostas aos efeitos dos combustíveis sólidos e à falta de água tratada.
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A expectativa média de vida - 72,3 anos para os homens e 77,8 para as mulheres - seria maior em 2,4 meses se o ar tivesse uma qualidade melhor nas zonas urbanas, explicaram os cientistas em artigo divulgado na revista Proceedings da Academia Nacional de Ciências. Gretchen Stevens, Rodrigo Dias e Majid Ezzati, da Iniciativa Harvard para a Saúde Global, utilizaram declarações de óbito e dados de monitoramento da qualidade do ar para calcular o número de mortos por doenças como câncer de pulmão, enfermidades cardiopulmonares e infecções respiratórias.
Conforme a AP, os pesquisadores também estudaram os efeitos causados pelo uso de combustíveis sólidos, como o carvão e a madeira, e a falta de saneamento básico nos índices de mortalidade de famílias mexicanas. Entre 2001 e 2005, cerca de 3 mil pessoas perderam a vida anualmente devido às enfermidades associadas ao uso de água suja, enquanto outras 3,6 mil morreram por causa de combustíveis sólidos. No primeiro caso, a expectativa de vida diminuiu em um mês, e no segundo, em 1,2 meses.
A combinação destes efeitos matou 14 mil pessoas por ano ou 3% de todas as mortes do México. Os pesquisadores estimaram ainda que os mexicanos viveriam quase cinco meses mais se todos estes problemas ambientais fossem resolvidos.
No entanto, o estudo constatou que, embora a poluição do ar afete de maneira semelhante os mexicanos de todas as classes sociais, um número maior de pessoas que vivem em comunidades pobres estão expostas aos efeitos dos combustíveis sólidos e à falta de água tratada.

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